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domingo, 25 de julho de 2010

Compreendendo a EM

O que é a Esclerose Múltipla?

Ao longo do tempo, as opções de tratamento e o conhecimento sobre a Esclerose Múltipla proporcionaram às pessoas mais qualidade de vida. Hoje, a EM já não é mais um enigma, sabe-se cada vez mais sobre ela e aqueles que a têm como parte de seu dia-a-dia já não precisam temê-la.


No fim do século XIX, Jean-Martin Charcot e seus discípulos contribuíram para o avanço do conhecimento clínico em diferentes áreas da neurologia. A descrição clínica e patológica da esclerose múltipla possibilitou seu reconhecimento como uma doença desmielinizante e inflamatória.

Os primeiros estudos epidemiológicos foram realizados no início do século XX e, a partir dos anos 50, foram identificados os países com maior número de casos de EM. Dos estudos clínicos realizados nessa década, foram criadas as escalas de avaliação de incapacidade neurológica. Em 1970, surgiram os primeiros resultados de estudos genéticos, e a fusão do conhecimento epidemiológico com o genético revelou a esclerose múltipla como uma doença complexa, cujo aparecimento é influenciado por fatores ambientais. Paralelamente, os critérios clínicos de diagnósticos foram uniformizados.

Posteriormente, a ressonância magnética provou ser uma tecnologia útil em demonstrar as lesões desmielinizantes e teve um grande impacto no diagnóstico da esclerose múltipla, provocando uma revisão nos critérios utilizados por 20 anos.


Além dos avanços no tratamento, o empenho das pessoas com esclerose múltipla trouxe outro resultado positivo: 30 de agosto foi escolhido como Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, em homenagem a Ana Maria Almeida Amarante Levy, que enfrentou bravamente a EM e ajudou outros a fazê-lo, fundando a ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, primeira instituição no Brasil a se preocupar com a causa e o bem-estar das pessoas que convivem com a EM.


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