Prevenir, tratar, preservar. Com este slogan, a campanha Viva Sem Dor, em  alinhamento com a International  Association for the Study of Pain (IASP), anuncia sua temática deste ano: a  importância do tratamento da dor aguda para o benefício do paciente e do sistema de  saúde.
Embora  não existam estatísticas no Brasil, segundo a IASP, centenas de milhares de  cirurgias são realizadas em todo o mundo anualmente. Em torno de 80% dos  pacientes relatam dor pós-operatória. Mais de 70% dos serviços de emergência são  procurados em virtude da dor. A dor de cabeça, sozinha, soma 2,1 milhões dessas  procuras. Apendicite, infarto do miocárdio, cólicas menstruais e trauma são  outros exemplos comuns de dor aguda que motivam a procura por serviços  emergenciais.
De  acordo com o coordenador do Centro  de Dor do Hospital 9 de Julho e  idealizador da campanha Viva Sem Dor, dr. Claudio Corrêa, “apesar dos  substanciais avanços nas pesquisas relacionadas à dor nas últimas décadas, o  inadequado tratamento ainda predomina. Numerosos estudos mostram que menos da  metade dos pacientes cirúrgicos recebem o devido alívio no pós-operatório.  Pacientes que procuram serviços de emergência com dor costumam ser subestimados  e subtratados, sendo liberados em condição insatisfatória. O resultado, além de  indivíduos frustrados, é a reincidência da procura pelos serviços de saúde,  onerando ainda mais o sistema como um todo”, diz.
Para  orientar sobre as mais variadas e recentes possibilidades terapêuticas neste  segmento, a campanha Viva Sem Dor promoverá atividades gratuitas como  palestras, ações de diagnóstico, atividades físicas e grupos de apoio  psicológico. Além disso, diversos conteúdos sobre o tema estarão disponíveis nos  meios online por meio do hot site da campanha e suas redes sociais.
O  tratamento da dor  – É importante lembrar que a  dor precisa ser tratada em sua especificidade, paralelamente ao motivo que a  gerou. O tratamento da dor aguda geralmente inclui medicações analgésicas  específicas para o mecanismo fisiopatológico que a gerou e depende da sua  gravidade.
Para  alívio em casos de dor moderada já existem diversos tipos de fármacos, como  anti-inflamatórios, anticonvulsivantes e alfa-adrenérgicos. Para as dores mais  intensas, o uso de opioides – como os derivados de morfina – apresenta melhor  eficácia. A combinação destas duas classes de medicamentos também é apropriada  em alguns casos. Técnicas como analgesia epidural contínua, opióides no  compartimento raquidiano, analgesia regional periférica são outras condutas  bastante utilizadas.
Aplicações  de ondas de calor e frio, massagem, alongamento, neuroestimulação elétrica,  acupuntura e outras terapias interdisciplinares também apresentam resultados  muito positivos.
Todo  cidadão tem o direito ao tratamento digno da sua dor, devendo, sempre que  possível, procurar atendimento especializado. A automedicação, além de tornar  alguns quadros de dor ainda mais intensos em longo prazo, ainda podem gerar  sérios riscos a saúde. Prevenir os motivos geradores da dor e tratá-la  adequadamente quando instalada é a forma mais eficiente de preservar a  saúde.
 Centro  de Dor de Dor do Hospital 9 de Julho
Com  quase dez anos de atividades o Centro de Dor do Hospital 9 de  Julho oferece o mais completo  serviço para o tratamento da dor.
Características:

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