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quarta-feira, 2 de março de 2011

Campanha Viva Sem Dor


Prevenir, tratar, preservar. Com este slogan, a campanha Viva Sem Dor, em alinhamento com a International Association for the Study of Pain (IASP), anuncia sua temática deste ano: a importância do tratamento da dor aguda para o benefício do paciente e do sistema de saúde.
Embora não existam estatísticas no Brasil, segundo a IASP, centenas de milhares de cirurgias são realizadas em todo o mundo anualmente. Em torno de 80% dos pacientes relatam dor pós-operatória. Mais de 70% dos serviços de emergência são procurados em virtude da dor. A dor de cabeça, sozinha, soma 2,1 milhões dessas procuras. Apendicite, infarto do miocárdio, cólicas menstruais e trauma são outros exemplos comuns de dor aguda que motivam a procura por serviços emergenciais.
De acordo com o coordenador do Centro de Dor do Hospital 9 de Julho e idealizador da campanha Viva Sem Dordr. Claudio Corrêa, “apesar dos substanciais avanços nas pesquisas relacionadas à dor nas últimas décadas, o inadequado tratamento ainda predomina. Numerosos estudos mostram que menos da metade dos pacientes cirúrgicos recebem o devido alívio no pós-operatório. Pacientes que procuram serviços de emergência com dor costumam ser subestimados e subtratados, sendo liberados em condição insatisfatória. O resultado, além de indivíduos frustrados, é a reincidência da procura pelos serviços de saúde, onerando ainda mais o sistema como um todo”, diz.
Para orientar sobre as mais variadas e recentes possibilidades terapêuticas neste segmento, a campanha Viva Sem Dor promoverá atividades gratuitas como palestras, ações de diagnóstico, atividades físicas e grupos de apoio psicológico. Além disso, diversos conteúdos sobre o tema estarão disponíveis nos meios online por meio do hot site da campanha e suas redes sociais.
O tratamento da dor – É importante lembrar que a dor precisa ser tratada em sua especificidade, paralelamente ao motivo que a gerou. O tratamento da dor aguda geralmente inclui medicações analgésicas específicas para o mecanismo fisiopatológico que a gerou e depende da sua gravidade.
Para alívio em casos de dor moderada já existem diversos tipos de fármacos, como anti-inflamatórios, anticonvulsivantes e alfa-adrenérgicos. Para as dores mais intensas, o uso de opioides – como os derivados de morfina – apresenta melhor eficácia. A combinação destas duas classes de medicamentos também é apropriada em alguns casos. Técnicas como analgesia epidural contínua, opióides no compartimento raquidiano, analgesia regional periférica são outras condutas bastante utilizadas.
Aplicações de ondas de calor e frio, massagem, alongamento, neuroestimulação elétrica, acupuntura e outras terapias interdisciplinares também apresentam resultados muito positivos.
Todo cidadão tem o direito ao tratamento digno da sua dor, devendo, sempre que possível, procurar atendimento especializado. A automedicação, além de tornar alguns quadros de dor ainda mais intensos em longo prazo, ainda podem gerar sérios riscos a saúde. Prevenir os motivos geradores da dor e tratá-la adequadamente quando instalada é a forma mais eficiente de preservar a saúde.
Centro de Dor de Dor do Hospital 9 de Julho
Com quase dez anos de atividades o Centro de Dor do Hospital 9 de Julho oferece o mais completo serviço para o tratamento da dor.
Características:

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