Chamado de neuroestimulação por eletrodos, o procedimento – minimamente invasivo - consiste em implantar um pequeno aparelho que envia estímulos elétricos à região do cérebro envolvida nos sintomas da doença. Apesar de ser realizado há mais de dez anos no exterior, o tratamento ainda é pouco difundido entre os brasileiros.
 Exame de imagem mostra eletrodo implantado no cérebro de um paciente |
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| UOL CIÊNCIA E SAÚDE |
Segundo o neurocirurgião Cláudio Fernandes Corrêa, do Centro de Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, que já realizou mais de 20 implantes do gênero, a técnica é segura e apresenta excelentes resultados, mas ainda é pouco conhecida entre pacientes e mesmo entre alguns médicos. “Estamos muito aquém de nossa capacidade de realizar este procedimento no Brasil”, relata.
De acordo com Corrêa, é extremamente comum que os pacientes com doenças degenerativas sejam encaminhados para fazer o implante somente quando a doença já está em estágio avançado, sendo que uma intervenção mais precoce pouparia sofrimento.
Atalício Morbeck Nascimento, de 64 anos, é um desses casos. Residente do interior da Bahia, ele foi encaminhado ao neurocirurgião depois de esgotadas todas as possibilidades farmacológicas. Seis meses após o implante, a evolução expressiva é comemorada pelo irmão, Edvaldo: “A melhora foi de 95%. Ele precisava de ajuda para andar, comer e tomar banho, por causa dos tremores e da rigidez muscular, e agora consegue fazer tudo sozinho”, testemunha. Apesar de ainda ter que fazer fisioterapia para corrigir dificuldades para falar, o paciente diz não sentir mais dores. Além disso, pôde abrir mão de metade dos remédios que tomava antes.
Um comentário:
Dr. Claudio que bom poder encontrar esta ferramenta no qual posso agradecer o grande bem que que recebi através de suas mãos abençoadas. Desde 84 sou portadora da dor do trigemio, depois de muitas tentativas de melhorar minha qualidade de vida aqui em Manaus fui então para São Paulo e fiz meu primeiro procedimento no Hospital São Paulo, logo voltou perdi as esperanças mas, com dois anos voltei a São Paulo e fiz o segundo procedimento já no HC, durou 3 anos, voltei novamente e fiz o terceiro procedimento tambem no HC desde então estou 6 anos sem dor, ficaram as sequelas mas a dor não. Agradeço a Deus todos os dias e peço a ELE saude e muito sucesso para o senhor que DEus abençõe todos os dias de sua vida para continuar fazer o bem a todos que lhe procurarem.
Sou de Manaus. Meu e-mail gessybentes@gmail.com
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